Software industrial: como definir a melhor periodicidade para atualizá-lo
Portal Empreendedorismo, 05/12/2018
A maioria dos sistemas industriais roda por muitos anos sem alterações significativas.
*Artigo Márcia Campos
A maioria dos sistemas industriais roda por muitos anos sem alterações significativas.
A dúvida dos gestores de sistemas industriais sobre o melhor momento para implantar modernizações é frequente. O impacto gerado por intervenções em processos de produção e os benefícios que trazem não são facilmente medidos. Por isso, os principais motivadores para atualizações ainda são:
- Custo elevado para manutenção dos computadores obsoletos.
- Problemas para substituir computadores antigos por novos: ambientes desatualizados não suportam os novos processadores, quantidade de memória, disco, etc.
- Dificuldade de conexão com novos dispositivos, como câmeras, placas de comunicação, novas interfaces, etc.
- Falta de compatibilidade com sistemas operacionais que sejam suportados e mantidos pelos fabricantes.
- Vulnerabilidades conhecidas de sistemas operacionais, que facilitam ataques cibernéticos.
- Compatibilidade com novos softwares, drivers de comunicação, plataformas de desenvolvimento, ferramentas de virtualização e periféricos.
Mesmo assim, aplicações rodando em computadores e sistemas operacionais obsoletos e sem mecanismos de redundância são comuns. Quando ocorre uma falha, o tempo de parada costuma ser de dias ao invés de minutos.
Periodicidade recomendada para atualizações
O período recomendável para atualização de ambientes de software varia de 2 a 5 anos, dependendo da aplicação. Atualizações mais frequentes são indicadas para aplicações que compartilham computadores, principalmente aplicativos pessoais, como editores de texto, planilhas e navegadores web.
Prazos de atualização maiores, de até 5 anos, são viáveis em aplicações com computadores de uso dedicado, como interfaces de operação. Nesses casos, as alterações são pouco frequentes e há baixa dependência de ambientes externos.